“Proprio in quel giorno gli apostoli, riuniti con Maria nel Cenacolo, avevano ricevuto il dono dello Spirito Santo.
Era accaduto - e accade ancora - una cosa inaudita, che supera e si impadronisce dell'uomo senza lasciargli né riposo né respiro: li bruciava il fuoco di un Amore più grande del loro cuore; li animava il soffio di una Parola che rivelava una speranza al di là di ogni speranza; li ubriacava il vino di un incontro decisivo: quello con Gesù, vitorioso sulla morte. Quel pugno di uomini avevano ricevuto da Gesú l’effusione del suo Spirito e ne erano ripieni.
L’avvenimento narrato negli Atti ha qualcosa di fantastico: del vento, del fuoco, del rumore e una manifestazione dello Spirito Santo che viene a spezzare le barriere linguistiche e provoca la proclamazione delle maraviglie di Dio.
Ricevere lo Spirito è fare esperienza di un incontro: quello del Risorto. È riconoscere che Gesù è il Signore della vita. È veder crollare i muri che dividono e che imprigionano gli uomini, è assaporare una pace ed una gioia che colmano la speranza umana. È saper attraversare le valli delle prove, versare lacrime, essere in preda ai dubbi, morire a se stessi com la certezza di risorgere.
Il mattino di Pentecoste rappresenta l’ora dell’impossibile, preché è l’ora della Luce, dello Spirito creatore, del dono del Risorto e dei suoi frutti: perdono e comunione, fragile soffio e forza della fede. È l’ora di ciò que sembrava impossibile: come l’audacia com cui Pietro osa proclamare che Gesù è il Signore, sapendo bene di rischiare la vita. Il “mattini” della Chiesa sono fuoco di pace e soffio di vita, che provocano a credere nella maraviglia di Dio.
Chi é questo Spirito? È il Soffio descrito nella Genesi al momento della creazione, colui che ha adombrato Maria nel momento dell’Incarnazione del Figlio di Dio, che ha accompagnato Gesù durante tutta la sua vita terrena, e che lo ha risuscitato da morte. E come há fato uscire il Risorto dalla tomba, nella Pentecoste fa uscire i discepoli dal loro mutismo, dalla loro paura.
Lo Spirito Santo è persona-amore, persona-dono, è l’espressione personale di questo essere amore. È il dono di Gesù cinquanta giorni dopo la sua risurrezione, ed è lui che ha fatto capire agli apostoli la presenza spirituale del Maestro nella loro vita e nella storia della Chiesa. San Paolo ricorda ai cristiani che senza lo Spirito Santo nessuno è capace di riconoscere che Gesù è il Signore, e li esorta a lasciarsi condurre da lui.
Dal mattino di Pentecoste, ogni battezzato é chiamato a vivere nell’amore e dell’amor di Dio. A lui deve chiedere di aiutarlo ad accogliere il suo Spirito e l’audácia di lasciarsi bruciare e condurre da quest’ultimo, affinché possa diffonderlo nel mondo. Se stará in ascolto di questo Soffio contemplerà anche oggi el volto dell’amore, e proclamerà al mondo le mareviglie di Dio!”
Naquele dia de Pentecostes, os apóstolos, reunidos com Maria, no Cenáculo, receberam o dom do Espírito Santo. O que aconteceu naquele dia – e ainda acontece – foi algo inédito, que vai muito além do próprio homem, sem deixá-lo descansar nem respirar: algo que lhes incendiava com o fogo de um amor muito grande em seus corações; que os reavivava com o sopro de uma Palavra, que revela uma esperança vai além de toda esperança; que os embriagava com o vinho de um encontro decisivo: aquele com Jesus, vitorioso sobre a morte. Esse pequeno grupo de homens recebeu de Jesus a efusão do Espírito Santo e ficaram plenos do mesmo.
Nos acontecimentos narrados nos Atos dos Apóstolos há algo de fantástico: o vento, o fogo, o barulho e uma manifestação do Espirito Santo que vem quebrar a barreira linguística e provoca a proclamação das maravilhas de Deus!
Receber o Espirito Santo é fazer a experiência de um encontro com o ressuscitado, semelhante ao que os apóstolos tiveram. É reconhecer que Jesus é o Senhor da vida. É ver romperem-se os muros e as paredes que dividem e aprisionam o homem. É saborear uma paz e uma alegria que reaviva e preenche a esperança humana. É saber atravessar os vales das provações, derramar lágrimas, estar cheio de dúvidas, morrer para si mesmo com a certeza da ressurreição.
A manhã de Pentecostes representa a hora do impossível, porque é a hora da Luz, do Espírito Criador, do dom do Ressuscitado e de seus frutos: perdão e comunhão, frágil sopro e força da fé. É a hora do que parecia impossível: como a audácia com que Pedro ousa proclamar que Jesus é o Senhor sabendo que estava arriscando a própria vida. As “manhãs” da Igreja são fogo de paz e sopro de vida que provocam a crer na maravilha de Deus.
Quem é este Espírito? É o Sopro descrito no Gênesis no momento da criação; é aquele que envolve Maria no momento da encarnação do Filho de Deus; que acompanhou Jesus durante toda a sua vida terrena e que o ressuscitou da morte. E, do mesmo modo que fez sair o ressuscitado do túmulo, em Pentecostes, faz sair os discípulos do seu silêncio, do seu medo.
O Espirito Santo é pessoa-amor, pessoa-dom, é a expressão pessoal do que é amor. Ele é o dom de Jesus cinquenta dias depois da sua ressurreição e foi ele que fez os apóstolos reconhecerem a presença espiritual do Mestre em suas vidas e na história da Igreja. São Paulo recorda aos cristãos que sem os Espirito Santo ninguém é capaz de reconhecer que Jesus é o Senhor. E os exorta a deixar-se conduzir por ele.
Na manhã de Pentecostes, todo batizado é chamado a viver no amor e do amor de Deus. Este deve pedir-lhe ajuda para acolher o seu Espírito e a audácia de deixar-se queimar e conduzir por este mesmo Espírito, a fim de que possa difundi-lo no mundo. Se estiver em escuta a este sopro contemplará também a face do amor e proclamará ao mundo as maravilhas de Deus.
FREI JUNIOR